Movimentos expressam solidariedade a Roger Water após ataques sionistas no Brasil

Movimentos e organizações em solidariedade à Palestina no Brasil emitiram uma nota em defesa de Roger Waters, que tem sido alvo de uma campanha difamatória promovida por entidades sionistas no país e no mundo. De acordo com o comunicado, a acusação de antissemitismo é usada como uma estratégia para silenciar vozes críticas ao apartheid israelense.

Leia na íntegra:
 

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO ARTISTA ROGER WATERS

 

Os movimentos de solidariedade ao povo palestino, reunidos sob o chamado do movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), expressam sua profunda solidariedade ao renomado artista britânico, Roger Waters, que tem sido alvo de uma campanha difamatória promovida por entidades sionistas no Brasil e no mundo. Essa campanha busca desacreditar Waters e impedir os shows de sua turnê "Farewell", alegando suposta "exaltação" do nazismo.

É importante destacar que, ao longo de mais de 40 anos de carreira, Waters tem sido um crítico ferrenho do fascismo, da opressão dos povos e do autoritarismo. Sua postura de oposição a governos e estados coloniais e opressores sempre foi central e histórica em sua produção cultural e artística. Em sua famosa interpretação como Pink Floyd, Waters incorpora o papel de um general nazista durante um comício fascista, usando a imagem como uma metáfora poderosa para expressar os horrores do nazifascismo e da extrema-direta. Essa representação icônica foi imortalizada no filme "Pink Floyd: The Wall" (1982), onde o ator Bob Geldof desempenha o papel principal.

Além disso, o álbum "The Wall", composto por Waters, é uma obra que foi inspirada pela história pessoal do artista. Seu pai, morto durante a Segunda Guerra Mundial enquanto participava de uma campanha de resistência contra os nazistas, é uma fonte de influência significativa para o tema do álbum. Portanto, acusar Waters de exaltar o nazismo é uma distorção flagrante dos fatos e uma tentativa injusta de difamá-lo.

É fundamental compreender que a acusação de antissemitismo é frequentemente usada como uma estratégia para silenciar vozes críticas ao apartheid israelense. O movimento BDS já discutiu amplamente a instrumentalização do antissemitismo com o intuito de deslegitimar as críticas ao tratamento injusto e discriminatório imposto ao povo palestino. Nesse contexto, é ainda mais inaceitável que o Estado brasileiro ceda às pressões sionistas e permita que a difamação comprometa a liberdade de expressão e a capacidade de artistas como Roger Waters de se manifestarem.

Portanto, reiteramos nossa solidariedade a Roger Waters e a todos aqueles que são vítimas dessas campanhas difamatórias sionistas. Repudiamos veementemente a desonestidade dessas acusações de antissemitismo, que são utilizadas como uma forma de desviar o foco das violações de direitos humanos e das políticas de ocupação e apartheid promovidas pelo Estado de Israel. Estamos comprometidos com a luta pelos direitos humanos fundamentais do povo palestino e pela justiça social, e continuaremos a apoiar artistas e ativistas que se manifestam em defesa desses princípios universais.

Results for: Estados Unidos

Declaração BNC

The Palestinian BDS National Committee (BNC) stands with the majority of the fraternal people of Saudi Arabia in its overwhelming condemnation of the

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The historic vote makes the AAA the largest academic association to endorse the Palestinian call to boycott Israeli academic institutions complicit in Israel’s regime of military occupation, settler colonialism and apartheid.

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Founded in 1902, the 12,000-member AAA is the largest and oldest scholarly body in the United States to endorse a boycott of complicit Israeli academic institutions.

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"Principled stands such as the AAA’s bring us closer to a future of freedom, justice and equality for all Palestinians."

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The Palestinian Federation of Unions of University Professors and Employees (PFUUPE) and the Palestinian Campaign for the Academic and Cultural Boycott of Israel (PACBI) are

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The ABA stands in solidarity with Palestinian academics, against Israeli apartheid and the oppression of Palestinians.

Blog

Infamous Israeli war criminal Moshe Dayan once said, “Israel must be like a mad dog, too dangerous to bother.” Drunk with impunity and unparalleled influence in Washington a

Declaração BNC

Apartheid Israel and its U.S. partner in crime launched a hate-filled attack on the BDS movement. Escalate BDS campaigns now to #DismantleApartheid and march with us until freedom, justice and equality.

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Does Big Thief expect to find "the moral high ground" playing in a club that openly celebrates the massacres of children?

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General Mills, parent company of Pillsbury, has sold its stake in its joint venture in apartheid Israel, following several years of BDS pressure over its manufacturing of Pillsbury products in the Atarot industrial zone, an illegal Israeli settlement on stolen Palestinian land.